Perguntaram-me por ana, até queria ter respondido,
entretanto, não sei por onde ana.
Quase o mundo todo passa por mim, gente fala de amor, de
filosofias e eu...eu não sei de ana. Os livros acumulados, as músicas paradas e ana não aparece. Acho que foi embora, acho que foi morar em outra, só me restou a saudade com gosto de sabão.
Infeliz cidade sem ana, sem aqueles gestos, sem a
brutalidade com que sua meiguice entrava em mim. Ana levou meu melhor, sugou
cada gota e enquanto não voltar, e se não voltar, sou mais uma na metrópole:
pinguim.