Ana me cortou o peito quando passou sem ver meu rosto, foi efeito da minha viagem sem avisar. Não falei da viagem por falta de fôlego, mas que arrependimento de não ter dito tudo a Ana, agora tenho que deixar que me corte inteira toda aquela indiferença.
Tentei reagir a falta de olhar de Ana ,mas a falta do olhar de Ana empalideceu minha reação, tentei puxá-la pelos braços, forçar pelo menos um olhar de susto... Não tive forças, meus braços e pernas rasgaram em todos as rotas e cada pensamento de como chegar aos braços de Ana me custava um dedo. Sai de lá mutilada.
Corri a ladeira inteira, passei os olhos por todas as árvores que Ana gostava e voltei para casa. Nada de Ana é Ana sem Ana. Não adianta viver tudo dela sem ela. Preferi lembrar da indiferença, que apesar de me deixar longe, é dela.
Corri a ladeira inteira, passei os olhos por todas as árvores que Ana gostava e voltei para casa. Nada de Ana é Ana sem Ana. Não adianta viver tudo dela sem ela. Preferi lembrar da indiferença, que apesar de me deixar longe, é dela.