Nunca mais perdi de minha memória
aquele sujeito sem fim: poucas palavras, sem sentido nenhum, mas ditas em um
momento bom.
Realmente o sujeito não tem
sentido, mas como é incontestavelmente impossível exprimir algum
sentimento em palavras, ele ficou em
minha memória como alguma coisa boa e curiosa.
Eu não sei de onde veio esse encontro,
mas todo vez que ela passeia dentro de meu dia, eu recordo o sujeito.
Não sei se é a voz doce, mas que
estremece meu mais rígido músculo, não sei se é a incoerência de minha
indiferença fingida, só sei que como um sujeito sem sentido e sem fim, minha
vontade continua, mesmo com toda a certeza de que nunca ...nunca.
O leão me
devora...
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